Braskem testa uso de açúcar para produção substância usada em plástico tipo PET

Parceria com dinamarquesa testará a viabilidade de produção em larga escala do componente monoetilenoglicol (MEG).

22/11/2017



A Braskem está testando um processo químico renovável que pode fazê-la entrar em novo segmento de mercado, o de insumos para plásticos PET, muito usado em garrafas de bebidas e que possui uma demanda global de milhões e toneladas por ano.


Maior petroquímica das Américas, a Braskem fez parceria com a especialista dinamarquesa em catalisadores Haldor Topsoe para construir uma fábrica em miniatura que testará a viabilidade de produção em larga escala do componente monoetilenoglicol (MEG), um dos principais ingredientes do PET.

A unidade de testes iniciará operações na Dinamarca em 2019 e ocupará uma área de cerca 100 metros quadrados, com altura equivalente a dois a três andares, disse à Reuters o diretor de químicos renováveis da Braskem, Gustavo Sergi, sem revelar valores de investimento.

"Não trabalhamos ainda com MEG, já trabalhamos com PET 10 ou 15 anos atrás, mas podemos agora avaliar a decisão se nos aprofundamos na cadeia do PET", disse Sergi.

Atualmente, o MEG é produzido a partir de petróleo ou gás natural. A indiana India Glycols fabrica o produto a partir de etanol. O Brasil é um importador do produto. Em 2015, as compras de MEG pelo país somaram cerca de 100 mil toneladas, disse o executivo.

Sergi calcula em 25 milhões a 30 milhões de toneladas anuais a demanda do mercado mundial por MEG, sendo que 85 por cento do produto é destinado para a produção de PET, uma das cinco principais resinas do mundo. O restante é usado em aplicações para indústria têxtil, em anticongelantes e solventes, afirmou.

Segundo Sergi, testes de laboratório e pilotos realizados pela Braskem demonstraram que o MEG a partir de açúcar tem um rendimento maior que o obtido a partir de etanol, mas ele evitou citar números precisos.

"A primeira fase dos testes é usarmos açúcar vindo de cana, mas o nosso objetivo é termos flexibilidade para a tecnologia, como utilizarmos açúcar vindo de beterraba e açúcar de segunda geração, proveniente de biomassa", disse o executivo, citando açúcar celulósico, que pode ser gerado a partir de resíduos como palha de cana.

A expectativa da companhia é que uma decisão sobre prosseguir com a construção de uma fábrica em escala industrial, com capacidade para centenas de milhares de toneladas, aconteça entre 2020 e 2021, disse Sergi.

O MEG é uma das frentes de desenvolvimento de plásticos produzidos a partir de fontes renováveis pela Braskem. Uma fábrica de "plástico verde", que produz eteno e polietileno a partir de cana-de-açúcar, foi aberta em 2010, em Triunfo (RS), com capacidade para 200 mil toneladas anuais.

O investimento na unidade desde 2007 soma cerca de 300 milhões de dólares, disse Sergi, acrescentando que a fábrica opera atualmente com capacidade quase total.

"A demanda por plástico verde é crescente. Exportamos para Ásia, Europa, Estados Unidos e América do Sul. As empresas consumidoras têm metas de redução de carbono junto a governos e os clientes delas também estão demandando", disse o executivo.

Fonte: Época Negócios (16/11/2017)




Evonik adquire divisão de aditivos da 3M

Portfólio de aditivos especiais para a indústria do plástico será ampliado para incluir aditivos sólidos

26/12/2017



A Evonik adquire a divisão de compostos aditivos de alta concentração da 3M. O acordo correspondente já foi assinado. Com o negócio, o grupo de especialidades químicas aumenta suas possibilidades de crescimento no negócio de alta lucratividade dos aditivos especiais. A Evonik já oferece uma variedade de aditivos para a indústria do plástico, e a aquisição permitirá que a empresa passe a oferecer também aditivos sólidos.


“Estamos formando uma plataforma excelente para o desenvolvimento de soluções inovadoras, além de expandir de modo significativo o nosso portfólio de produtos”, diz o Dr. Dietmar Schaefer, responsável pela linha de negócios Interface & Performance da Evonik. O acordo aumenta as capacidades da empresa em aditivos especiais – uma de suas mais importantes áreas de crescimento. Ainda sujeita às costumeiras condições de fechamento, a operação deve ser concluída no primeiro trimestre de 2018. As partes concordaram em não revelar o valor da compra.

A aquisição inclui o portfólio de produtos Accurel®, produzido em Obernburg (Bavária, Alemanha), bem como as instalações produtivas de Obernburg, incluindo os 25 empregos. A tecnologia de aditivos de alta concentração para compostos permite que os fabricantes de plásticos incluam grandes volumes de aditivos (líquidos) em uma matriz polimérica por meio de um polímero sólido. Com isso, a Evonik poderá explorar novas aplicações, por exemplo na indústria de embalagens. Os novos produtos serão incorporados à linha de negócios Interface & Performance da Evonik.

A linha de negócios Interface & Performance produz e comercializa aditivos especiais para a indústria do plástico. Esses produtos facilitam o processamento do plástico (dispersão de cargas, fluidez, antiestática) e melhoram o seu desempenho (resistência a riscos, controle de odor, resistência mecânica). Para isso, a linha de negócios lança mão de plataformas de tecnologia inovadoras para a produção de silicones e aditivos especiais à base de surfactantes. As aplicações típicas que a empresa tem em mente na indústria do plástico por meio dos aditivos especiais incluem filmes, espumas, fibras, nãotecidos, moldagem por injeção e cabos.

Informações sobre a empresa
Evonik, o grupo industrial criativo da Alemanha, é uma das principais empresas de especialidades químicas do mundo. A essência de sua estratégia corporativa é o crescimento rentável e o aumento sustentado do valor da empresa. A Evonik se beneficia sobretudo de seu talento inovador e de suas plataformas de tecnologia integrada. A Evonik atua em mais de 100 países no mundo inteiro. Em 2016, mais de 35.000 colaboradores geraram vendas da ordem de 12,7 bilhões de Euros e um lucro operacional (EBITDA ajustado) de cerca de 2,165 bilhões de Euros. No Brasil, a história da Evonik Industries, começou em 1953. A empresa conta hoje com cerca de 600 colaboradores no País e seus produtos são utilizados como matéria-prima em importantes setores industriais, como: automotivo, agroquímico, biodiesel, borracha, construção civil, cosmético, farmacêutico, nutrição animal, papel e celulose, plástico, química e tintas.

Sobre Nutrition & Care
O segmento Nutrition & Care, dirigido pela Evonik Nutrition & Care GmbH, contribui para o atendimento das necessidades humanas básicas, incluindo aplicações para bens de consumo de uso diário, nutrição animal e cuidados com a saúde. Com cerca de 7.500 colaboradores, esse segmento gerou vendas da ordem de 4,3 bilhões de euros em 2016.

Nota legal
Na medida em que expressamos prognósticos ou expectativas e fazemos declarações referentes ao futuro neste comunicado à imprensa, tais prognósticos, expectativas e afirmações podem envolver riscos conhecidos ou desconhecidos, bem como incertezas. Os resultados ou as evoluções reais podem variar em função de mudanças no ambiente de negócios. A Evonik Industries AG e suas coligadas não assumem nenhuma obrigação no sentido de atualizar os prognósticos, as expectativas ou declarações contidas neste comunicado.

Fonte: Divulgação (19/12/2017)


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