Peças de impressoras e laptops viram fio para impressão 3D

21/08/2017

Extrusão de ABS reciclado
Extrusão de ABS reciclado

Instalada em Sorocaba, no Estado de São Paulo, a Sinctronics, que atua na reciclagem de eletroeletrônicos, está em fase avançada do processo de experimentação de um novo produto: um fio de resina ABS (Acrilonitrila butadieno estireno) reciclada para uso em impressoras 3D, que estão cada vez mais baratas e comuns.


Quase toda a carcaça das impressoras tradicionais, a tampa dos laptops e a parte plástica dos celulares são de ABS. A Sinctronics extrai a resina de equipamentos descartados recolhidos no Brasi inteiro por meio dos programas de logística reversa da Abinee, a Associação Brasileira de Eletro Eletrônicos, e da HP, entre outros fabricantes. O plástico extraído já era usado pela empresa na fabricação de resina e novas partes de equipamentos, e agora ganha novo formato.

Como fio de plástico, ele entra na impressora 3D e passa por uma peça onde é aquecido, fica mais fino e maleável - a cabeça ou bico de extrusão. Passando por essa peça e com o movimento dela, vai sendo depositado em camadas numa placa, para ir compondo o volume do objeto projetado.

O fio de plástico virgem custa em média R$ 100 o kg e é vendido em carretéis. A Sinctronics não está ainda vendendo seu fio reciclado, e afirma que tem capacidade de produzir mais de 100 kg por mês nessa fase experimental. De acordo com a empresa, o filamento mostrou ter a mesma qualidade do material virgem durante a produção dos objetos em 3D.

Trazer de volta para a indústria os produtos descartados em forma de matéria-prima é a questão fundamental da economia circular. E o maior desafio da reciclagem é obter material o mais próximo possível do original.

No caso das latas de alumínio, por exemplo, o ciclo se fecha. Elas são de estrutura simples e também por isso totalmente reaproveitáveis. Já no mundo dos plásticos, há uma enorme variedade de composições, o que impõe complexidade na reciclagem.

Derivados do petróleo, os plásticos nascem causando forte impacto ambiental. A possibilidade de diminuir a produção de novos e usar os que já estão colocados em circulação é uma boa notícia.

Menos extração e processamento de petróleo significa em tese menos água, menos gasto de energia, menos poluição e menos gases de efeito estufa e a preservação de reservas naturais.

VIRADA SUSTENTÁVEL

Durante a Virada Sustentável, a Sinctronics vai ter postos de recebimento de equipamentos eletroeletrônicos para reciclagem: de 24 a 26 de agosto, um coletor na Unibes (r. Oscar Freire, 2.500, Sumaré), nos dias 26 e 27, uma van no portão 10 do parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana) e uma van no parque Trianon (r. Peixoto Gomide, 949 - Cerqueira César).

No dia 25, das 8h30 às 12h, a empresa participa de uma mesa de debate sobre economia circular na FGV (r. Itapeva, 474, Bela Vista).

Fonte: adaptado de Folha de São Paulo (18/08/2017)




Braskem celebra 45 anos da unidade de Polietilenos no Grande ABC

31/08/2017



Maior petroquímica das Américas, a Braskem também celebra em agosto os 45 anos da unidade de Polietilenos (PE 7), localizada em Santo André, no Polo Petroquímico do Grande ABC. O insumo, utilizado em larga escala na indústria de transformação, dá origem a produtos como sacolas plásticas, fraldas descartáveis, embalagens, tubulações e filmes plásticos, entre diversas outras aplicações.


O Polo do Grande ABC é pioneiro na indústria petroquímica no Brasil, construído em 1972, e essencial para a estratégia de negócios da Braskem, em especial por estar localizado no Sudeste, maior Região consumidora de resinas plásticas do País. Flávio Chantre, gerente de Relações Institucionais da Braskem, explica que o Polo Petroquímico tem grande contribuição para o desenvolvimento socioeconômico da região. “A operação da Braskem na região gera mais de quatro mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos. Recentemente, encomendamos uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha com mais de 850 moradores dos municípios de Santo André e Mauá, que reafirmou que a geração de empregos é a principal contribuição que a população observa no Polo”, afirma.

Geraldo Camelo da Cunha, operador especialista da PE 7, participou da construção do Polo nos anos 70 e da ampliação da linha de produção da unidade que opera, sendo o integrante mais antigo da Braskem na região. “Comecei a trabalhar aqui quando tinha 18 anos, após finalizar a construção, ingressei como auxiliar de Almoxarifado. Três anos depois, fui promovido a operador de empilhadeira e desde 1976 sou operador petroquímico”, explica.

Há 45 anos trabalhando no Polo, Cunha construiu sua vida profissional na região do ABC. “Para nós, o Polo Petroquímico representa muitas oportunidades de trabalho. Desde que comecei a trabalhar aqui, fiz diversos cursos de aprimoramento e especialização, que contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional”, afirma o integrante que participou, inclusive, da partida da fábrica de Polietilenos da Braskem em Camaçari (BA), em especial devido a seu amplo conhecimento no setor.

Além da geração de empregos e da contribuição econômica para a região, a busca por uma operação sustentável é constante na Braskem. No início deste ano, a PE 7 implantou um projeto de circuito fechado de reúso de água e descarte de efluentes, com o objetivo de eliminar o lançamento do rio Tamanduateí. Com a proximidade da rede do SEMASA, foi possível instalar uma tubulação que direciona os efluentes direto para o esgoto, que retorna para a rede produtiva da petroquímica após o tratamento no Aquapolo, empreendimento para a produção de água de reúso industrial, resultado de uma parceria entre Braskem, BRK Ambiental e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

SOBRE A BRASKEM Com uma visão de futuro global, orientada para o ser humano, os 8 mil Integrantes da Braskem se empenham todos os dias para melhorar a vida das pessoas, criando as soluções sustentáveis da química e do plástico. É a maior produtora de resinas das Américas, com produção anual de 20 milhões de toneladas, incluindo produtos químicos e petroquímicos básicos, e faturamento de R$ 55 bilhões em 2016. Exporta para Clientes em aproximadamente 100 países e opera 41 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México, esta última em parceria com a mexicana Idesa.

Fonte: CDN (29/08/2017)


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