Cientistas encontram vínculos entre plástico e menopausa precoce

Mulheres cujos corpos contém níveis altos de certos componentes químicos encontrados em plásticos e cosméticos têm menopausa de dois a quatro anos mais cedo do que mulheres com níveis mais baixos destes em seu sistema, dizem pesquisadores americanos

01/02/2015



Enquanto o estudo no jornal PLOS ONE não provou que exposições a químicos causam menopausa precoce, autores dos estudos dizem que associações que eles descobriram merecem maior investigação.


"Químicos ligados à menopausa precoce podem levar ao precoce declínio da função ovariana, e nossos resultados sugerem que nós enquanto sociedade devemos nos preocupar", disse o experiente pesquisador Amber Cooper, professor adjunto de obstetrícia e ginecologia na Universidade de Medicina de Washington.

Os resultados foram baseados numa amostra representativa de 1.442 mulheres em menopausa, com idade média de 61 anos.

Nenhuma das mulheres estava tomando reposição hormonal de estrogênio, nem fizeram cirurgia para retirada dos ovários.

Pesquisadores examinaram o sangue e a urina das mulheres procurando sinais de 111 componentes químicos suspeitos de interferir na produção e distribuição dos hormônios no corpo, diz o estudo.

Eles encontraram 15 componentes químicos que são efetivamente associados com a menopausa precoce e com o declínio das funções dos ovários.

Os pesquisadores incluíram nove bifenilas policloradas (PCBs), três pesticidas, dois ftalatos - tipicamente encontrados em plásticos, itens domésticos comuns, produtos farmacêuticos, loções, perfumes, maquiagens, esmaltes, sabonete líquido e spray de cabelo - e químicos tóxicos conhecidos compostos furânicos "que garantem uma maior avaliação", diz o estudo.

A função ovariana é importante porque sem ela as mulheres ficam inférteis e pode ser um risco para o desenvolvimento precoce de doenças do coração, osteoporose e outros problemas de saúde.

"Muitas dessas exposições químicas estão além do nosso controle porque eles estão no solo, na água e no ar", diz Cooper. "Mas nós podemos nos educar sobre nossas exposições químicas do dia-a-dia e ficarmos mais atentos sobre os plásticos e outros itens domésticos que utilizamos", destaca.

Ela recomenda que as pessoas usem vidro ou recipientes de papel quando usam o micro-ondas, e minimizem a exposição a químicos nocivos na escolha de cosméticos e produtos de cuidado pessoal.

O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.

Fonte: AFP (28/01/2015)




Posicionamento da Plastivida sobre o banimento de produtos de Isopor® em Nova York

Autoridades multarão restaurantes ou empresas que venderem, oferecerem ou possuírem embalagens ou copos e pratos feitas do material. A Plastivida, instituto que representa a cadeia produtiva do setor plástico no Brasil, se posiciona contra a medida

17/07/2015



A Plastivida, como representante da cadeia produtiva dos plásticos no que tange à sustentabilidade, vem se posicionar sobre a decisão pelo banimento de produtos de EPS (sigla internacional do Poliestireno Expandido, no Brasil conhecido como Isopor®, marca registrada) na cidade de Nova York.


- O EPS é um plástico e sendo assim, é inerte, atóxico e 100% reciclável.

- Em função de sua versatilidade, leveza, resistência e excelente custo-benefício o EPS tem ganhado, ao longo dos anos, espaços em mercados relevantes, oferecendo bem-estar à população, assim como economia e vantagens ambientais:

- promove economia de energia e de água quando aplicado em construções - oferece redução nas emissões de gases, por ser leve ao transporte; - está presente na medicina, preservando a integridade de medicamentos e insumos e garantindo a saúde das pessoas; - preserva a qualidade dos alimentos no caso das embalagens, entre tantas outras utilidades. - acondiciona e protege bens duráveis como eletrodomésticos, computadores, entre outros.

- Falar em banimento desse ou daquele produto é falar em retrocesso. É abrir mão de um processo de desenvolvimento em prol da qualidade de vida, e pior ainda, muitas vezes de forma a não gerar nenhum benefício ambiental.

- Acreditamos que a decisão de se banir um determinado produto vai apenas mudar o tipo de material que será encontrado amanhã nos mares e nas ruas.

- A solução está na responsabilidade compartilhada entre indústria, população e governo para atuarem em torno da informação adequada, educação ambiental e gestão de resíduos.

- Informação - Conhecendo os produtos, sua funcionalidade, sabendo do impacto que gera, por meio da análise de seu ciclo de vida (desde a extração da matéria-prima até seu descarte) é possível fazer a melhor escolha.

- Educação ambiental – É o que desperta a sociedade para a importância do consumo responsável, redução de desperdício e descarte adequado. A partir da educação ambiental, as boas práticas se tornam perenes.

- Gestão de resíduos - Coleta seletiva, logística reversa, redução de aterros, destinação do lixo para a reciclagem mecânica ou energética são pontos que devem ser considerados na gestão de resíduos, principalmente dos grandes centros, onde a população cresce cotidianamente e, por consequência, o consumo e o descarte.

- O Brasil é um exemplo: somente o Brasil reciclou, em 2012, 34,5% do EPS que consumiu, ou seja, reciclou 13.570 toneladas das 39.340 toneladas de EPS pós-consumo. (estudo Maxiquim). Se levarmos em conta que menos de 20% dos municípios contam com sistemas de coleta seletiva, esse número é bastante elevado.

- Em 2012, as 22 recicladoras de EPS do Brasil faturaram juntas R$ 85,6 milhões e empregaram 1.413 pessoas. Essas empresas representam uma capacidade instalada para reciclar 30.473 toneladas. Ou seja, há espaço para se reciclar mais e para isso é necessário se coletar mais.

Fonte: Plastivida (10/07/2015) e G1 (01/07/2015)


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