Plantic usará o “PE verde” da Braskem em seus produtos

17/05/2012



Empresa australiana conhecida no setor de embalagens protetoras, a Plantic fechou um acordo com a Braskem para o uso do polietileno verde (feito a partir da cana-de-açúcar) em sua linha de produtos eco Plastic™.


A utilização do plástico verde, produzido pela Braskem, aumentará o conteúdo renovável do eco Plastic™ para mais de 90% sem comprometer as propriedades de proteção já oferecidas pela embalagem. O grande diferencial do polietileno feito a partir da cana-de-açúcar é capturar e fixar até 2,5 toneladas de gás carbônico (CO2) da atmosfera para cada tonelada produzida.

“A visão estratégica da Braskem é ser a líder mundial em química sustentável até 2020. A união entre os produtos da Plantic e o plástico verde da Braskem proporciona novas opções de embalagem que, além de serem melhores para o meio ambiente, oferecem desempenho superior a varejistas e proprietários de marcas”, afirma Marcelo Nunes, diretor de Negócios Químicos Renováveis da Braskem.

"O eco Plastic™ da Plantic, com o plástico verde, é a embalagem de proteção com maior conteúdo renovável no mercado”, diz Brendan Morris, CEO da Plantic Technologies. "A parceria com a Braskem une dois plásticos com desempenho ambiental excelente para criar uma embalagem ultraprotetora, com características únicas de desempenho e vantagens ambientais", destaca.

A Braskem se tornou a maior produtora de polietileno derivado de etanol de cana-de-açúcar ao inaugurar uma planta com capacidade anual de 200 mil toneladas desse material. Já a Plantic, além de oferecer uma ampla linha de produtos no setor de embalagens protetoras ainda possui instalações de pesquisa e desenvolvimento na Austrália, tendo tecnologia de polímero baseada no uso de amido de milho com alto índice de amilose patenteada globalmente.

Fonte: Plantic, Braskem e Tribuna Hoje (16/05/2012)




Desenvolvido hidrogel que estica até 21 vezes

15/09/2012



Uma equipe de especialistas em mecânica, ciência dos materiais e engenharia de tecidos na Universidade de Harvard criou um gel extremamente elástico e resistente que pode abrir caminho para a substituição de cartilagem danificada nas articulações humanas. O material, as suas propriedades e um simples método de síntese estão descritos na edição desta quinta da revista Nature.


Chamado de hidrogel, porque o seu ingrediente principal é a água, o novo material é um híbrido de dois géis fracos que se combinam para criar algo mais forte. Não só o gel pode esticar e ficar 21 vezes maior que seu comprimento original, mas também é resistente, se 'regenera' e é biocompatível, ou seja, pode ser usado junto a tecidos humanos.

Para criar o supergel, os cientistas combinaram dois polímeros comuns. O principal componente é a poliacrilamida, conhecido pelo seu uso em lentes de contato flexíveis, e o segundo componente é o alginato, um extrato de algas marinhas, frequentemente usado para espessar alimentos.

Separadamente, esses géis são fracos, o alginato estica apenas 1,2 vez antes de quebrar, mas combinados na proporção de 8:1, os polímeros formam uma rede complexa de cadeias de ligação cruzada que reforçam um ao outro. A estrutura química permite que as moléculas se separem ao longo de uma grande área, em vez de romper.

"Hidrogéis convencionais são muito fracos, imagine uma colher em uma geléia", explica o principal autor Jeong-Yun Sun, um pós-doutorado na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) da Harvard. "Mas porque eles são à base de água e biocompatíveis, as pessoas gostariam de usá-los para algumas aplicações muito desafiadoras, como cartilagem artificial ou discos da coluna vertebral. Para um gel trabalhar nessas configurações, tem de ser capaz de esticar e expandir sob compressão e tensão sem quebrar".

A porção do gel de alginato é composta por cadeias de polímeros que formam ligações iônicas fracas um com o outro e captam íons de cálcio (adicionados à água) durante o processo. Quando o gel é esticado, algumas dessas ligações entre as cadeias se quebram ou "descompactam", como os investigadores chamaram, e liberam cálcio. Com isso, o gel expande-se ligeiramente, mas as cadeias poliméricas em si permanecem intactas. Enquanto isso, as cadeias de poliacrilamida formam uma estrutura do tipo grelha que une as cadeias de alginato.

Portanto, se o gel tiver uma pequena rachadura, a grade ajuda a espalhar a força de tração, puxando as ligações iônicas para recompor o material. A equipe de pesquisa mostrou que, mesmo com uma enorme fenda, o gel híbrido pode ainda esticar até 17 vezes o seu comprimento inicial.

Fonte: UOL (06/09/2012)


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