Pesquisadores inventam plástico comestível feito de vegetais

Cientistas da Embrapa Instrumentação, de São Carlos (São Paulo), desenvolveram uma série de películas comestíveis que funcionam como plástico, que além de ser biodegradável, pode ser utilizado na preparação de alimentos.

16/06/2015

A matéria-prima é composta por água, polpa de fruta e hidratos de vegetais. O "plástico" decompõe-se em três meses e pode ser utilizado como adubo, ou mesmo descartado na rede de esgoto, sem prejuízos.


Além disso, tem a capacidade de conservar os alimentos pelo dobro do tempo. O plástico convencional, por sua vez, demora 400 anos até se decompor.

O material tem características físicas semelhantes aos plásticos convencionais, como resistência e textura, e tem igual capacidade de proteger alimentos. Além disso, o “plástico orgânico” apresentou propriedades mecânicas superiores aos plásticos sintéticos. Em laboratório, os produtos mostraram-se mais resistentes ao impacto, além de serem três vezes mais rígidos que os plásticos sintéticos

O plástico foi desenvolvido após duas décadas de trabalho e o processo de produção é considerado simples.

Inicialmente, a matéria-prima, como frutas e verduras, é transformada numa pasta. A seguir, os pesquisadores adicionam componentes para dar consistência ao material e colocam-no numa forma transparente, que será levada para uma câmara que emite raios ultravioleta.

Após poucos minutos, a película sai da máquina pronta para ser consumida.

Fonte: Diário Digital (16/06/2015)




Basf desenvolve itens plásticos para Ecoboost

Cárter e tampa dianteira baixaram peso do motor Ford em quase 2 quilogramas

11/08/2015



As empresas Basf, Ford e Montaplast se juntaram para desenvolver um material compósito como parte de um projeto para veículos leves feitos de materiais diversos. O principal foco da equipe era converter a tampa dianteira de alumínio fundido e o cárter estrutural do motor Ford Ecoboost 1.0 de três cilindros em um composto de poliamida com fibra longa de carbono (FCL).


Como resultado, os protótipos de FCL reduziram em cerca de 1,8 quilo o peso por motor, o que correspondeu a uma economia de 23% para a tampa dianteira e 33% para o cárter estrutural.

Segundo o gerente de marketing de motores automotivos da Basf, Scott Schlicker, trabalhar com um composto avançado como a fibra de carbono trouxe desafios técnicos em projeto e processamento. A Basf trabalhou muito próxima à equipe da Ford para realizar a análise de elemento finito (FEA) e melhorar estruturalmente as peças em relação ao desempenho e à massa.

Além disso, desenvolveu um novo composto termoplástico, que gerou melhor equilíbrio entre as propriedades mecânicas e a processabilidade. Também apoiou o processamento e a usinagem para garantir a qualidade dos protótipos moldados.

Com experiência em injeção de peças complexas, a Montaplast produziu peças moldadas para a construção funcional do molde e conceito do projeto. As peças moldadas serão submetidas a diversos testes para simular cargas reais dentro do veículo.

Dessa forma será possível avaliar seus desempenhos e correlacionar os resultados com as previsões de engenharia.

Fonte: Automotive Business (20/05/2015)


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