Polypack espera dobrar de tamanho com o Inovar-Autoo
Empresa nacional promove o ensaio de materiais plásticos para a indústria automobilística
08/12/2013
A Polypack, empresa 100% nacional especializada em ensaios de materiais plásticos para a indústria automobilística, espera mais do que dobrar de tamanho a curto prazo por efeito do Inovar-Auto. Com sede em São Carlos, no interior paulista, a organização aposta em uma intensa procura de seus serviços de suporte ao desenvolvimento de novos veículos e componentes, como resultado dos investimentos bilionários na indústria automobilística até 2017, ano final da política industrial para o setor automotivo que entrou em vigor este ano.
“Estamos de olho na nacionalização de peças e nos aportes em pesquisa, desenvolvimento e inovação, que serão indispensáveis para o setor automotivo reduzir os patamares de IPI”, explica Jefter Nascimento, engenheiro e diretor da Polypack. Depois de investir R$ 2 milhões na aquisição de máquinas para dar suporte aos ensaios, com recursos próprios, ele se prepara para estruturar duas câmaras climáticas de grande porte (1,2 mil litros cada uma) utilizadas na avaliação de produtos plásticos e eletrônicos. Trata-se do quarto laboratório da empresa, que já consegue atender 85% dos ensaios dentro das normas de montadoras na área de plástico pintado. Os outros 15%, especialmente no campo das emissões e vibrações, são terceirizados.
A Polypack tem como principais concorrentes o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), o Senai Mario Amato, de São Bernardo do Campo (SP), e a Boma. Na carteira de 123 clientes, a grande maioria do setor automotivo, o destaque vai para Ford e Continental, mas estão na relação, direta ou indiretamente, Fiat, GM, Volkswagen, Mercedes, Mitsubishi, Renault, PSA Peugeot Citroën, Autometal, ITW, TRW, Componentes, Saargumi, Faurecia e, no segmento de materiais, Produmaster e Daicolor.
LABORATÓRIOS
Criada em 2000, a empresa trabalhou cinco anos utilizando serviços de terceiros para a realização de ensaios. Depois, instalou-se dentro da Universidade de São Carlos, de onde saiu em 2010, já com portfólio expressivo de clientes e equipamentos modernos para garantir a confiabilidade e precisão das análises realizadas. Sete profissionais, incluindo engenheiros, constituem sua equipe técnica.
O primeiro conjunto de equipamentos utilizados pela empresa tinha como objetivo analisar cor, brilho e envelhecimento acelerado de peças plásticas pintadas, incluindo o conhecido teste “12 meses Flórida”. Jefter revela que a cidade de São Carlos oferece o mesmo grau de insolação da Flórida, nos Estados Unidos, facilitando a execução das análises.
Com o incentivo da Continental, foi implantado um sistema para validação e homologação de airbags e veio a seguir um laboratório para medir impactos multiaxiais de alta velocidade, no qual dardos são arremessados contra as peças avaliadas para medição da energia absorvida. Foram adquiridas, recentemente, máquinas de ensaio universal para tração, flexão e fadiga em altas velocidades.
“Uma de nossas virtudes é a rapidez com que executamos os serviços. O cliente sempre tem pressa”, assegura Jefter. Ele admite que gostaria de ter laboratórios regionais, como no Nordeste, para atender sistemistas da Fiat e JAC Motors, que estão chegando. “Mas ainda não entendemos completamente como aproveitar os incentivos do Inovar-Auto para crescer forte”, admite.
Fonte: Automotive Business, matéria de Paulo Ricardo Braga (06/12/2013)
Plásticos Aracaju (Plasa) atende mercado nacional de embalagens em PE verde
18/12/2013
O secretário do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe (Sedetec), Saumíneo Nascimento, realizou visita técnica na sexta-feira, 13, à indústria de Plásticos Aracaju S/A – Plasa, localizada no Distrito Industrial de Aracaju (DIA). O encontro contou também com a presença dos diretores da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise), João de Oliveira Lima (Industrialização) e Johélino Nascimento (Recursos Minerais), além do gerente geral do Banco do Nordeste (BNB), Agnaldo Francisco Rosa.
A visita teve o objetivo de conhecer e analisar a necessidade do aumento da capacidade de produção de embalagens plásticas da empresa, além de ampliação de infraestrutura. Na oportunidade, o sócio gerente da Plasa, Cesar Barreto, percorreu as instalações da indústria para demonstrar todo o processo de fabricação de embalagens plásticas aos presentes. Segundo ele, o produto final, denominado plástico verde, tem como matéria prima derivados da cana de açúcar e não derivados do petróleo.
“O plástico verde diminui drasticamente os impactos causados pela indústria petroquímica na produção e comercialização do produto e esse é nosso diferencial, a nossa matéria prima”, relata Barreto, acrescentando que a tinta de impressão utilizada nas embalagens plásticas é atóxica, sem metais pesados em sua fabricação.
César explica ainda que a Plasa sempre teve a preocupação com a responsabilidade ambiental e que é previsto um aumento na produção, que atualmente tem 100% de aceitação no mercado, sendo a distribuição das embalagens plásticas em torno de 80% direcionada a São Paulo e 20% em todos os estados do Nordeste brasileiro.
Para o gerente geral do Banco do Nordeste (BNB), agência Aracaju-Siqueira Campos, Agnaldo Rosa, a intenção do banco é facilitar o financiamento para a ampliação da sede da Plasa. “O objetivo é viabilizar as mudanças que a indústria necessite, diante da sua estabilizada demanda de produção”, diz.
Segundo o secretário Saumíneo Nascimento, esta é mais uma visita de conhecimento do parque industrial sergipano, conforme convite formulado pelos empresários, na lógica de que o Governo do Estado de Sergipe possa acompanhar, dialogar e analisar as perspectivas dos empreendedores.
“Visitamos uma indústria de transformação que trabalha com a produção de materiais de embalagem e que contribui de forma relevante para o desenvolvimento da economia brasileira. Na conversa, foram boas as perspectivas apresentadas, pois os empreendedores pretendem ampliar a capacidade instalada, face o aumento da demanda por seus produtos”, avalia.
A empresa
Com uma área de 3.000,00 m² e com 140 funcionários, a indústria Plásticos Aracaju S/A - Plasa existe há 11 anos e está localizada na Travessa K, no Distrito Industrial de Aracaju. A Plasa fabrica embalagens plásticas, que há pouco mais de um ano, dentro das perspectivas de responsabilidade sócio-ambiental, utiliza a matéria prima denominada polietileno verde, de origem 100% renovável.
A resina é usada na fabricação de filmes plásticos que auxilia o consumidor na compra de frutas e verduras no setor de hortifruti, pois o produto final trata-se de sacos picotados para acomodar os alimentos com praticidade, higiene e resistência.
A produção total é de cerca de 16 toneladas de embalagens plásticas ao dia, ou 400 toneladas ao mês, sendo 4800 toneladas ao ano e o faturamento médio da Plásticos Aracaju S/A é de R$ 30 milhões por ano. Diante do considerado aumento de produção, consequentemente da necessidade de ampliação de sua sede, a previsão é de um aumento de 40% do número de funcionários. Já com relação à área existente, a pretensão da Plasa é dobrar ou mesmo triplicar sua sede, para atender às demandas exigidas pelo mercado brasileiro.
Fonte: Plenário (16/12/2013)
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