Caneta que desenha em 3D com PLA ou ABS é criada na Europa

Com a caneta tridimensional é possível desenhar no ar usando plástico fundido. Tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento

13/12/2013



As impressoras 3D são capazes de imprimir diversos objetos e estão cada vez mais avançadas, mas um setor das cópias tridimensionais segue na infância: as canetas 3D. Essas canetas escrevem em superfícies ou mesmo no ar, usando plástico derretido em vez de tinta. A tecnologia lembra um pouco as massinhas de moldar para crianças.


"Se você quer diversão, desenhar um modelo por prazer, para isso serve a 3Dsimo", afirma David Paskevic, estudante de eletrônica da República Checa que desenvolveu a primeira caneta 3D da Europa. "A imaginação é o limite", diz o jovem cientista.

A 3Dsimo é a terceira caneta desse tipo em todo o mundo. Com o tamanho e o peso de um pequeno secador de cabelos, ela desenha com pedaços finos de plástico, que parecem um espaguete brilhante e colorido.

A caneta funde o plástico, formando uma espécie de "tinta" que seca ao entrar em contato com o ar. Assim é possível desenhar modelos de plástico em uma superfície plana, mas também no próprio ar.

Vários tipos de plástico



Segundo Paskevic, até o momento existem três canetas 3D. A primeira, chamada de 3Doodler, foi criada em Boston, e a segunda foi desenvolvida na China.

"O grande avanço da nossa caneta é que ela escreve no ar com bioplásticos, como ácido poliláctico (PLA), e também com termoplásticos, como acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS), além de poder ser abastecida com qualquer outro material plástico", afirma o pesquisador.

Paskevic conta que as demais canetas em desenvolvimento trabalham somente com plásticos ABS porque funcionam em temperatura e velocidade fixas. Mas, na 3Dsimo, a temperatura pode ser ajustada entre 0 e 260 graus Celsius, e, por isso, a caneta pode ser abastecida com materiais plásticos que tenham pontos de fusão diferente.

As canetas ainda não estão disponíveis em larga escala no mercado, mas já é possível comprá-las pela internet. A americana 3Doodler, por exemplo, está sendo vendida no site de crowdfunding Kickstarter, enquanto a 3Dsimo pode ser achada no site Indiegogo. Em ambos os casos, o período de espera para receber o produto é de quatro meses.

Criações e patente



Numa sala branca e luminosa da Biblioteca Nacional Tecnológica em Praga, Paskevic mostra uma série de miniaturas produzidas por ele – óculos, uma pequena árvore, um dinossauro, a Torre Eiffel, um avião. Todas foram desenhadas a mão, afirma o pesquisador.

Apesar da inovação, a 3Dsimo ainda não foi patenteada, pois para conseguir a patente de design industrial é necessário paralisar toda a pesquisa e atividades de promoção por sete meses, enquanto corre o processo de registro.

Segundo Paskevic, a paralisação das atividades poderia ser fatal devido à rapidez do mundo da impressão em 3D. "Cada mês de espera pode custar uma ideia. Se nós tivermos de esperar sete meses, pode aparecer outro produto bem parecido com o nosso e seria impossível comercializar nossa ideia", afirma.

A tecnologia ainda está no início, e mais canetas devem surgir no futuro. No momento, elas parecem mais com brinquedos. Mas, quando a tecnologia estiver mais avançada, poderão, quem sabe, ser utilizadas também por designers, arquitetos e outros profissionais.

Fonte: Terra/Deutsch Welle (10/12/2013)




Impressora 3D gigante pode construir casa em menos de um dia

Cientistas da Califórnia dizem que nova tecnologia permitirá construir casas inteiras em menos de 24h usando concreto

20/01/2014



Cientistas da University of Southern California estão desenvolvendo um projeto de impressão 3D que promete construir grandes casas em menos de um dia, segundo informações publicadas pelo site rt.com na última quinta-feira (16/01). De acordo com os pesquisadores, o objetivo é poder criar estruturas inteiras de concreto utilizando uma impressora 3D gigante. O desafio é ampliar a impressão 3D para escala de construção.


Segundo a publicação, as máquinas de impressão 3D disponíveis atualmente permitem que os objetos sejam construídos a partir de polímeros, mas os cientistas querem permitir que as máquinas possam construir materiais com concreto. Conseguindo isso, o processo de construção começaria com o nivelamento da área onde a casa seria “impressa”, e em seguida utilizar guindastes para retirar o material produzido pela impressora gigante.

Isso é "basicamente o redimensionamento de uma impressão 3D para a escala de construção", disse recentemente o responsável pela tecnologia, Behrokh Khoshnevis ao website da MSN.

Após o nivelamento do terreno, canaletas são escavadas e preenchidas com concreto. Então um sistema de trilhos são colocados paralelamente à fundação da casa, por onde se movimentará a impressora. Assim como nas impressoras 3D tradicionais, o sistema espalha os materiais cuidadosamente, camada por camada, de baixo para cima. Ou seja, criando uma estrutura a partir do nada.

"Usando este processo, uma única casa ou um conjunto habitacional onde cada casa tenha um design diferente podem ser automaticamente construídos de uma só vez", diz o website oficial da tecnologia Contour Crafting. Os projetos levam em conta as instalações que precisam ser adicionadas após a construção, como encanamentos, parte elétrica e janelas.



Fonte: Terra/rt.com (17/01/2014)


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