CBTU Belo Horizonte investe no uso de dormentes plásticos

Ideia é trocar os mourões de madeira usados nesses locais por uma alternativa mais sustentável e com maior durabilidade

10/09/2014



A CBTU Belo Horizonte está investindo na compra de dormentes plásticos que vão substituir o uso da madeira na manutenção dos aparelhos de mudança de via instalados na faixa de domínio do Metrô da capital mineira. A ideia é trocar, gradativamente, os mourões de madeira usados nesses locais por uma alternativa mais sustentável e com maior durabilidade


Desde 2012, a CBTU-Belo Horizonte vem estudando a aplicação desse tipo de material no sistema de trens urbanos da capital mineira. Os chamados ’dormentes poliméricos’ são fabricados a partir de matéria-prima coletada por catadores de lixo reciclável, como garrafas pet, bombonas plásticas e borrachas de pneus velhos. Todo estoque de trilho adquirido pela CBTU Belo Horizonte foi 100% produzido por empresa nacional.

“O que a operadora espera dessa nova tecnologia é a preservação dos recursos naturais aliada à alta performance técnica e ao baixo custo de manutenção”, afirmou o superintendente da CBTU-Belo Horizonte, Jorge Vieira. Confirmada essa superioridade do material espera-se extinguir de vez o emprego da madeira como elemento estrutural da via permanente, adotando um trilho de alta resistência e com o benefício de ser ainda mais sustentável e mais leve, o que facilita a manutenção da via.

Fonte: Portal Brasil (09/09/2014)




Novo método transforma sacolas plásticas em material valioso

26/09/2014



Pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, encontraram uma forma de transformar sacolas plásticas usadas em um material altamente valioso. A proposta seria uma opção para reaproveitar esse resíduo que permanece na natureza durante anos.


A ideia consiste em produzir nanotubos de carbono a partir dos sacos plásticos. Os nanotubos são pequenos cilindros de átomos de carbono com o diâmetro dez mil vezes menor do que o de um fio de cabelo. Este material é altamente resistente, sendo cem vezes mais forte que o aço e seis vezes mais leve.

Os nanotubos de carbono são usados em diversas áreas industriais, como a criação de equipamentos eletrônicos, esportivos, baterias de longa duração, dispositivos de detecção, turbinas eólicas, entre outras áreas da pesquisa e desenvolvimento. No entanto, os processos tradicionais de fabricação são altamente complexos, o que faz com que a produção seja muito pequena.

A pesquisa australiana tende a modificar este setor. “Em nosso laboratório nós desenvolvemos um método novo e simplificado de fabricação com dimensões e formas controláveis, usado um produto de resíduos como fonte de carbono”, explicou o professor Dusan Losic, um dos coordenadores da pesquisa, ao Science Daily.

A ideia partiu de uma estudante de doutorado e surge como uma solução econômica e ambiental para um problema grave, que é a poluição gerada pelas sacolas plásticas. “Inicialmente era utilizado o etanol para produzir nanotubos de carbono. Mas, meu aluno, Tariq Altalhi, tinha a ideia de que qualquer fonte de carbono deveria ser utilizável”, esclareceu o professor.

O processo que utiliza os resíduos plásticos como matéria-prima é muito mais simples que o modelo atual, o que deve baratear e tornar a produção mais eficiente. Além disso, o sistema é catalisador e solvente, isso significa que os resíduos de plástico podem ser utilizados sem gerar compostos tóxicos.

Fonte: Ciclo Vivo (10/09/2014)


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