Descoberta nova forma de transformar dióxido de carbono em plástico

Os cientistas desenvolveram um método novo e mais eficiente

30/01/2018



Cientistas numa parceria entre as universidades de Toronto, da Califórnia, de Berkeley e o Canadian Light Source, desenvolveram um novo método mais eficiente de transformar dióxido de carbono em plástico.


Segundo explicaram ao Independent, as suas descobertas podem ajudar a evitar que o dióxido de carbono, um dos maiores contribuidores para as alterações climáticas, reentre na atmosfera, bem como a evitar a dependência que existe de combustíveis fósseis.

Num estudo a equipe de cientistas demonstra ter conseguido, com sucesso, criar as condições ideais para converter o dióxido de carbono em etileno, que por sua vez é usado para fazer polietileno, o plástico mais usado no mundo.

Na origem da experiência estava a reação da redução do dióxido de carbono, que pode ser usado para converter o gás numa variedade de diferentes substâncias. Diferentes metais podem ser usados como catalisador neste tipo de reação química, mas os investigadores escolheram o cobre de forma a criar etileno.

"O cobre é um metal mágico. É mágico porque pode fazer vários tipos de químicos diferentes, como o metano, o etileno ou o etanol, mas controlá-lo é o que se torna difícil", explicou um dos membros da equipe ao Independent.

Os investigadores criaram um catalisador e identificaram as condições precisas que maximizam a produção de etileno durante a reação química, enquanto minizavam a produção de metano e de monóxido de carbono.

"Juntamente com a tecnologia para capturar carbono, isto pode levar à criação de um mecanismo de produção ecológica para os plásticos que usamos diariamente, enquanto os gases que provocam o efeito de estufa são apanhados", disseram.

Fonte: Notícias ao Minuto (17/01/2018)




Braskem apresenta nova aplicação de plástico para indústria

Área de desenvolvimento de mercado testa o uso de plástico para proteção e isolamento térmico de tubovias

09/02/2018



A Braskem começa a testar uma nova aplicação do plástico para a indústria. No Polo Petroquímico de Camaçari (BA), a empresa passou a utilizar, em um projeto-piloto, jaquetas de isolamento térmico feitas em plástico para proteção de uma linha isolada de vapor, em substituição a chapas metálicas.


O material plástico apresenta vantagens em relação a outros revestimentos utilizados, como vida útil maior e grande resiliência mecânica, ou seja, tem alta capacidade de voltar ao seu estado normal depois de ser submetido a uma situação de esforço. Além disso, as jaquetas de poliolefinas podem ser reutilizadas quando houver necessidade de realizar manutenção nas linhas.

O trabalho aponta para ganhos de longo prazo e de performance técnica, com redução de custos de investimento e operação, a depender do elemento de isolamento térmico, dimensões e temperatura da linha. "Com essa tecnologia, demonstramos mais uma vez nosso foco em promover soluções plásticas que promovam ganhos de competitividade para indústria brasileira, com redução de custos de manutenção e aumento da confiabilidade do sistema operacional", afirma Rodrigo Galvez, da área de Desenvolvimento de Mercado da companhia.

A tecnologia já é conhecida na Europa e foi adaptada para a indústria nacional pela área de desenvolvimento de mercado da Braskem em parceria com Röchling Plásticos de Engenharia do Brasil, a UCA Engineering Plastics e a Priner, empresa de serviços industriais responsável pela instalação da solução.

"Os conceitos que o grupo Röchling tem como pilares, a competência, qualidade e inovação nos fizeram buscar essa parceria com a UCA e com a Braskem, empresas líderes de mercado com propósitos similares aos de nosso grupo. Esse projeto tem grande importância no mercado e quebra o paradigma, dentro mesmo da própria Braskem, de que não é possível substituir o aço ou o alumínio em aplicações industriais, com a mesma ou até melhor performance", afirma Rodrigo Maldonado, gerente de Vendas da Röchling Plásticos de Engenharia do Brasil.

Sobre a Braskem

Com uma visão de futuro global, orientada para o ser humano, os 8 mil Integrantes da Braskem se empenham todos os dias para melhorar a vida das pessoas, criando as soluções sustentáveis da química e do plástico. É a maior produtora de resinas das Américas, com produção anual de 20 milhões de toneladas, incluindo produtos químicos e petroquímicos básicos, e faturamento de R$ 55 bilhões em 2016. Exporta para Clientes em aproximadamente 100 países e opera 41 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México, esta última em parceria com a mexicana Idesa.

Fonte: Braskem (18/01/2018)


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